Título original: “The Maltese Falcon”. Ano: 1941. Direção: John Huston. Título alternativo: “O Falcão Maltês”. Roteiro: John Huston, Dashiell Hammett (livro “O Falcão Maltês”). Elenco: Humphrey Bogart, Mary Astor, Gladys George, Peter Lorre, Barton MacLane, Lee Patrick, Sydney Greenstreet, Ward Bond, Jerome Cowan, Elisha Cook Jr. País: EUA. Produção: Warner Bros. Pictures, Henry Blanke, Hal B. Wallis. Fotografia: Arthur Edeson. Música: Adolph Deutsch.
Sinopse: Detetive particular (Bogart) aceita um trabalho aparentemente simples solicitado por uma bela e misteriosa cliente (Astor). Mas o caso se mostra muito diferente do que lhe fora apresentado, e ele se vê envolvido na busca pelo “Falcão Maltês”, uma relíquia que atrai a cobiça de três estranhos criminosos (Greenstreet, Lorre e Cook Jr.).
Dashiell Hammett revolucionou a literatura policial com livros violentos, permeados de cinismo e corrupção, como “O Falcão Maltês”, de 1930. O estilo hard-boiled também foi adotado por autores como Raymond Chandler, James M. Cain e Cornell Woolrich. Mas a atmosfera sombria dos “livros negros” só foi apropriadamente transportada para o cinema a partir deste clássico de John Huston. Aqui, inquestionavelmente, já vemos o filme noir com todas as suas características. A ardilosa e dissimulada Brigid O’Shaughnessy de Mary Astor é a primeira mulher fatal padrão noir. Já o Sam Spade de Humphrey Bogart, sentado em seu escritório, por trás do letreiro de vidro, tornou-se a grande referência de detetive particular no coração dos cinéfilos.
100 min.