Título original: “Todas as Mulheres do Mundo”. Ano: 1966. Direção: Domingos de Oliveira. Roteiro: Domingos de Oliveira, Eduardo Prado (contos “Memórias de Don Juan” e “A Falseta”). Elenco: Leila Diniz, Paulo José, Flávio Migliaccio, Joana Fomm, Ivan de Albuquerque, Irma Álvares, Fauzi Arap, Isabel Ribeiro, Maria Gladys, Marieta Severo, Norma Marinho, Vera Vianna. País: Brasil. Produção: D.O. Produções Cinematográficas, Saga Filmes, Domingos de Oliveira, Luiz Carlos Pires Fernandes. Fotografia: Mário Carneiro.
Sinopse: Ao encontrar velho conhecido (Migliaccio), Paulo (José) lhe conta a história do seu relacionamento com a jovem Maria Alice (Diniz). A partir daí acompanhamos a história do casal desde que se conheceram, passando pela paixão, a conquista, as crises e o dilema de Paulo, que para viver seu grande amor, sente que terá de abrir mão de todas as mulheres do mundo.
Eis aqui a comédia romântica mais apaixonante do cinema brasileiro. Das imagens à atuação, passando pela ágil edição, tudo é belo, divertido, dinâmico, moderno e engraçado. Em grande parte, o filme é apaixonante porque feito de forma apaixonada: é a derradeira declaração de amor de Domingos de Oliveira a Leila Diniz. O relacionamento na vida real de ambos havia chegado ao fim pouco tempo antes da produção do filme. “Todas as Mulheres…” marcaria para sempre o diretor, que seguiu em frente construindo sua sempre interessante filmografia. Leila Diniz deixaria a vida lamentável e precocemente, em acidente aéreo de 1972. E, do encontro entre os dois ficou eternizado este poema, que retrata um momento histórico de mudança de costumes, mas o faz com a leveza da liberdade.
86 min.