Título original: “Relatos Salvajes”. Ano: 2014. Direção: Damián Szifron. Roteiro: Damián Szifron, Germán Servidio. Elenco: Darío Grandinetti, María Marull, Mónica Villa, Julieta Zylberberg, Rita Cortese, César Bordón, Leonardo Sbaraglia, Walter Donado, Ricardo Darín, Oscar Martínez, María Onetto, Osmar Núñez, Germán de Silva, Diego Velázquez, Alan Daicz, Erica Rivas, Diego Gentile, Margarita Molfino. País: Argentina, Espanha. Produção: El Deseo, Corner Producciones, Instituto Nacional de Cine y Artes (INCAA), Instituto de la Cinematografía y de las Artes Audiovisuales (ICAA), Kramer & Sigman Films, Televisión Federal (Telefe), Augustín Almodóvar, Pedro Almodóvar. Esther García, Matías Mosteirín, Hugo Sigman. Fotografia: Javier Julia. Música: Gustavo Santaolalla.

Sinopse: Um sobrenome incessantemente repetido assombra os passageiros de um voo comercial, que subitamente constatam que a viagem trará emoções extremas. Súbito também é este “Pasternak”, impecável primeiro episódio que deixa o espectador embasbacado e já imerso no espírito de humor negro que permeará os outros cinco relatos selvagens desta devastadora coletânea argentina.: garçonete (Zylberberg) tem a chance de servir o homem que arruinou sua família (Bordón); dois motoristas (Sbaraglia e Donado) se envolvem até a alma em disputa na estrada; especialista em explosivos (Darín) se cansa de ter seu carro rebocado pelo departamento de trânsito; homem rico (Martínez) faz uma proposta a seu caseiro (Silva) para livrar o filho (Daicz) da prisão; noiva (García) descobre em pleno casamento que é traída.

“Relatos Selvagens” fez renascer um formato que andava esquecido no cinema: a antologia. Todas as seis histórias apresentam situações em que indivíduos atingem o estado de selva em plena civilização urbana. Independente de qual seja seu conto favorito, dificilmente a experiência de assistir a todos em sequência será menos que impressionante. E, ao final, você nunca mais será indiferente à menção do nome “Pasternack”.

122 min.