Título original: “Jesse James”. Ano: 1939. Direção: Henry King. Roteiro: Nunnally Johnson. Elenco: Tyrone Power, Henry Fonda, Nancy Kelly, Randolph Scott, Henry Hull, J. Edward Bromberg, Brian Donlevy, John Carradine, Donald Meek, Johnny Russell, Jane Darwell, Charles Tannen, Ernest Whitman, Claire Du Brey, Arthur Aylesworth, Lon Chaney Jr. País: EUA. Produção: Twentieth Century Fox, Darryl F. Zanuck. Fotografia: George Barnes, W. Howard Greene.
Sinopse: A construção das ferrovias foi a maior expressão da marcha para o Oeste norte-americano. É nesse contexto que surge a lenda de Jesse James: cansado de ver uma grande companhia ferroviária extorquir os pequenos proprietários locais, o agricultor Jesse (Power) e seu irmão Frank (Fonda) criam um bando para reaver o dinheiro roubado através de assaltos a trens.
1939 foi o ano de clássicos do faroeste como “Atire a Primeira Pedra”, “Aliança de Aço” e, principalmente, “No Tempo das Diligências”, de John Ford, obra máxima do western. E, no meio dessa pujante produção, “Jesse James” conseguiu naquele ano fazer a maior bilheteria em seu gênero (e a quarta no total). Ainda hoje, pode-se perceber o motivo do sucesso: em seu elogio ao banditismo romântico, o diretor Henry King entrega uma aventura empolgante. A obra ousa ao não deixar dúvidas sobre a justiça das ações do lendário criminoso, ao menos na parte inicial da fita. Na verdade, são os ricos e poderosos os verdadeiros bandidos da história, os que roubam, que compram a lei e a justiça, aqueles em quem, enfim, não se deve confiar. E, após o amargo e historicamente conhecido desfecho, resta a vontade de assistir Henry Fonda na inevitável continuação “A Volta de Frank James” (1941).
106 min.