Título original: “The Naked Spur”. Ano: 1953. Direção: Anthony Mann. Roteiro: Sam Rolfe, Harold Jack Bloom. Elenco: James Stewart, Janet Leight, Robert Ryan, Ralph Meeker, Millard Mitchell. País: EUA. Produção: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), William H. Wright. Fotografia: William C. Mellor. Música: Bronislau Kaper.

Sinopse: Ex-combatente da Guerra Civil (Stewart) se une a um velho mineiro (Mitchell) e a um jovem dispensado do exército por indisciplina (Meeker) para capturar um assassino foragido (Ryan). Tendo pego o criminoso e sua jovem auxiliar (Leight), eles iniciam uma jornada do Colorado ao Kansas, onde uma grande recompensa é oferecida pelo bandido. O condenado agora tem todo o caminho de volta para tentar criar desconfiança entre os sócios, colocar uns contra os outros e, assim, conseguir escapar. Se dividirmos os faroestes entre os “de passagem” e de “cidade”, este seria o exemplo perfeito do primeiro grupo. Todo filme é balizado pela paisagem em torno dos cinco personagens (muito bem construídos, por sinal). Ao longo da história, o que se percebe é que os captores não são melhores que os capturados: todos buscam seus interesses, muitas vezes dispostos a ultrapassar qualquer limite moral para sobreviver (como fica claro no chocante episódio dos índios). A questão a partir daí é se esse caminho é sem volta, ou se o personagem de James Stewart conseguirá recuperar sua identidade, perdida desde que foi para a Guerra.

91 min.