Título original: “Cloud Atlas”. Ano: 2012. Direção: Andy Wachowski, Lana Wachowski, Tom Tykwer. Roteiro: Andy Wachowski, Lana Wachowski, Tom Tykwer, Chris Lindsay, David Mitchell (livro “Atlas de Nuvens”). Elenco: Tom Hanks, Halle Berry, Jim Broadbent, Hugo Weaving, Jim Sturgees, Doona Bae, Ben Whishaw, Keith David, James D’Arcy, Zhou Xun, David Gyasi, Susan Sarandon, Hugh Grant. País: EUA, Alemanha, Hong Kong, Singapura, China. Produção: Cloud Atlas Productions, X-Filme Creative Pool, Anarchos Pictures, A Company Filmproduktionsgesellschaft, ARD Degeto Film, Ascension Pictures, Dreams of Dragon Picture, Five Drops, Media Asia Group, Stefan Arndt, Grant Hill, Andy Wachowski, Lana Wachowski, Tom Tykwer, Alex Boden. Fotografia: Frank Griebe, John Toll. Música: Reinhold Heil, Johnny Klimek, Tom Tykwer.
Sinopse: Seis histórias de diferentes épocas: a dramática viagem de navio de um advogado (Sturgess), em 1849; a criação de uma peça musical grandiosa, em 1936; a investigação de uma jornalista (Berry), em 1973; a fuga de um idoso (Broadbent) da casa de repouso em que está internado, em 2012; a revolução futurista de robôs escravizados, em 2144; e a sobrevivência tribal da humanidade, na era depois de “A Queda”.
Esta louca experiência de Wachowiskis e Tom Tykwer não é o único e nem foi o primeiro filme que, ao intercalar histórias em que cada vida afeta seu meio, procurou ilustrar a interconexão entre tudo e todos. No entanto, “Cloud Atlas” destaca-se de seus pares pela ousadia e complexidade, dilatando no tempo os efeitos das ações individuais. E, por incrível que pareça, o resultado é de rara beleza e coesão. Indo do filme de época à ficção científica futurista, a obra consegue sustentar-se na grandiosidade proposta e, aos que se aventurarem por suas quase 3 horas de duração, deixa uma reflexão filosófica e moral que, para muito além de religião, mantém-se válida e bem-vinda.
172 min.