Título original: “La Dolce Vita”. Ano: 1960. Direção: Federico Fellini. Roteiro: Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli, Brunello Rondi. Elenco: Marcello Mastroianni, Anita Ekberg, Anouk Aimée, Yvonne Furneaux, Magali Noël, Alain Cuny, Annibale Ninchi, Walter Santesso, Valeria Ciangottini. País: Itália, França. Produção: Riama Film, Gray-Film, Pathé Consortium Cinéma, Giuseppe Amato, Agnelo Rizzoli. Fotografia: Otello Martelli. Música: Nino Rota.
Sinopse: Uma série de acontecimentos cerca a vida do jornalista Marcello (Mastroianni), em meio à rotina de uma decadente aristocracia em Roma.
É impossível descrever em poucas linhas toda a riqueza desta obra de Fellini. Por dois aspectos, porém, o filme tem sido mais lembrado. O primeiro deles é crítica à sociedade do espetáculo – o personagem Paparazzo (Santesso) é a origem da corriqueira expressão de hoje em dia. O segundo aspecto é o retrato da “doce vida”, de que, devido ao título e às famosas cenas de Anita Ekberg no chafariz, pode-se esperar algum glamour. Um engano: a doce vida aqui é uma prisão de embriaguez, cansativa e interminável. Ao final, sufocado por ela, Marcelo sequer consegue ouvir a voz do anjo (Ciangottini) que simboliza sua esperança de salvação.
174 min.