Título original: “Det Sjunde Inseglet”. Ano: 1957. Direção: Ingmar Bergman. Roteiro: Ingmar Bergman (baseado em sua peça Trämalning). Elenco: Max von Sydow, Bengt Ekerot, Gunnar Björnstrand, Nils Poppe, Bibi Andersson, Inga Gill, Maud Hansson, Inga Landgré, Gunnel Lindblom, Bertil Anderberg, Anders Ek, Åke Fridell. País: Suécia. Produção: Svensk Filmindustri (SF), Allan Ekelund. Fotografia: Gunnar Fischer. Música: Erik Nordgren.
Sinopse: Um cruzado medieval (Sydow) retorna da batalha e, diante dos horrores que vê, muitos deles com o aval da própria Igreja, começa a questionar o sentido de sua fé. Este é provavelmente o filme mais conhecido de Ingmar Bergman, o diretor cuja obra virou sinônimo de filme de arte. Os filmes de Bergman, muito mais que simples histórias, são experiências estéticas. Querer entender um filme de Bergman é como querer entender um quadro ou uma escultura, de modo que, se você vê o filme tentando entendê-lo, você já de antemão não o entendeu. Mas neste filme, especificamente, há muito pouco o que ser entendido (tanto que a sinopse aqui apresentada se resumiu a uma frase). É uma história profunda e leve, dramática e engraçada. Vendo “O Sétimo Selo”, não apenas assistimos uma narração passada na Idade Média, estamos na Idade Média. Sentimos a atmosfera, a natureza, as angústias do protagonista, em seu longo jogo de xadrez com a Morte (Ekerot). Ao final, a vida vem através de um caminho muito mais simples, óbvio e, arrisco, mais perto de Deus do que aqueles que as instituições impunham.
96 min.