Título original: “The Killing”. Ano: 1956. Direção: Stanley Kubrick. Roteiro: Stanley Kubrick, Jim Thompson, Lionel White (livro “Clean Break”). Elenco: Sterling Hayden, Coleen Gray, Vince Edwards, Jay C. Flippen, Ted de Corsia, Marie Windsor, Elisha Cook Jr. País: EUA. Produção: Harris-Kubrick Productions, James B. Harris. Fotografia: Lucien Ballard. Música: Gerald Fried.

Sinopse: Após sair da prisão, homem (Hayden) planeja complexo assalto a um hipódromo, um golpe milionário que parece não ter como dar errado. Ele reúne uma gangue para o trabalho, mas os pequenos vícios de seus membros e as contingências do acaso poderão comprometer o sucesso da empreitada. O segundo dos dois filmes noir realizados por Kubrick no início de sua carreira consegue ser ainda melhor que o primeiro (“A Morte Passou por Perto”, do ano anterior). “O Grande Golpe” é o filme de assalto perfeito, lembrando muito o francês “Rififi”, mas com qualidades estéticas próprias (com destaque para a inesquecível cena final). Quem apenas conhece o diretor por suas obras posteriores, como as pérolas vanguardistas “2001, uma Odisseia no Espaço” e “Laranja Mecânica”, pode não acreditar que, tivesse feito apenas seus filmes dos anos 50, ele já estaria entre os grandes nomes dessa arte. Com poucos anos os separando, o refinado cinema de “O Grande Golpe” e o arrebatador cinema de “Laranja Mecânica” parecem mesmo duas formas de expressão distintas, mas Kubrick foi mestre em ambas.

85 min.