Título original: “Spellbound”. Ano: 1945. Direção: Alfred Hitchcock. Roteiro: Ben Hecht, Angus MacPhail, John Palmer (livro “The House of Dr. Edwardes”), Hilary A. Saunders (livro “The House of Dr. Edwardes”). Elenco: Ingrid Bergman, Gregory Peck, Michael Chekhov, Leo G. Carroll, Rhonda Fleming, John Emery, Norman Lloyd, Bill Goodwin. País: EUA. Produção: Selznick International Pictures, Vanguard Films, David O. Selznick. Fotografia: George Barnes. Música: Miklós Rózsa.
Sinopse: Médica de uma instituição psiquiátrica (Bergman) se apaixona por seu colega recém-contratado (Peck). Porém, ela descobre que ele não é de fato quem afirma ser e, pior, pode estar envolvido em um terrível crime.
“Spellbound” poderia ser apenas o primeiro filme sobre psicanálise, mas se tornou, por várias razões, um clássico. A primeira delas é a famosa sequência do sonho, concebida por Salvador Dalí. Outro elemento de grande interesse é a excelente música de Miklós Rósza, que se tornaria paradigmática do gênero e que tem aqui um grande papel na criação do denso e envolvente suspense. Para completar, Hitchcock, consolidando mais um ponto alto em sua filmografia, apresenta ao espectador um generoso número de cenas criativas antológicas, como a fortíssima revelação do trauma original.
111 min.