Título original: “Aquaman”. Ano: 2018. Direção: James Wan. Roteiro: David Leslie Johnson-McGoldrick, Will Beall, Geoff Johns, James Wan (baseado no personagem de Mort Weisinger e Paul Norris). Elenco: Jason Momoa, Amber Heard, Willem Dafoe, Patrick Wilson, Nicole Kidman, Dolph Lundgren, Yahya Abdul-Mateen II, Tamuera Morrison. País: Austrália, EUA. Produção: DC Comics, DC Entertainment, Panoramic Pictures, Warner Bros., Rob Cowan, Peter Safran. Fotografia: Don Burgess. Música: Rupert Gregson-Williams.
Sinopse: Arthur Curry, o Aquaman (Momoa), é o improvável fruto do amor entre uma rainha atlante (Kidman) e um faroleiro. Após ter vivido por décadas em terra firme, ele é convocado às profundezas do oceano para reivindicar o trono da Atlântida. Relutante, Arthur acaba aceitando a missão para evitar que seu irmão (Wilson) empreenda uma guerra ao mundo da superfície.
Visualmente deslumbrante, o “Aquaman” de James Wan apresenta um universo detalhado e coeso de fantasia aquática. Até o terceiro quarto da fita, tal esplendor visual e criativo carecia apenas de um detalhe: o próprio personagem-título. Sim, porque era difícil enxergar o super-herói no fortão Momoa, atuando muito mal e com roupa de quem vai para a balada. Mas, quando ele finalmente empunha o tridente mágico e veste o seu clássico traje laranja e verde, surge o Aquaman de verdade, para brilhar em uma empolgante batalha final. Esta derradeira sequência eleva o patamar do filme, colocando-o de vez entre os acertos da irregular produção recente da DC no cinema. E não apenas o Aquaman, mas também Mera (Heard), Arraia Negra (Abdul-Mateen II) e Mestre dos Oceanos (Wilson) são retratados como nos quadrinhos, mostrando que, em um filme de super-herói, o uniforme colorido correto é metade do caminho andado.
143 min.