Título original: “I Tre Volti della Paura”. Ano: 1963. Direção: Mario Bava. Título alternativo: “Black Sabbath”. Roteiro: Alberto Bevilacqua, Mario Bava, Marcello Fondato, Ivan Chekhov (conto “O Pingo d’Água”), F. G. Snyder (conto “O Telefone”), Aleksei Tolstoy (conto “Sem’ya Vurdalaka”). Elenco: Boris Karloff, Mark Damon, Michèle Mercier, Lidia Alfonsi, Jacqueline Pierreux, Suzy Andersen. País: Itália, Reino Unido, França. Produção: Emmepi Cinematografica, Galatea Film, Alta Vista Film Production, Salvatore Billitteri, Paolo Mercuri. Fotografia: Ubaldo Terzano. Música: Roberto Nicolosi.
Sinopse: O diretor italiano Mario Bava brinca com o gênero que domina como poucos nesta excelente antologia, apresentada por ninguém menos que Boris Karloff. O primeiro conto, “O Telefone”, típico giallo, mostra uma mulher (Mercier) sendo aterrorizada em sua casa por ligações de um estranho. O segmento intermediário, “O Wurdulack”, é um clássico inesquecível, baseado em conto do escritor russo Aleksei Tolstoy. Estrelada pelo próprio Karloff, a história apresenta de forma sombria a lenda de Wurdulack, uma espécie de vampiro que se alimenta do sangue dos que mais ama. No último conto, “O Pingo d’Água”, mulher (Pierreux) é contratada para preparar o cadáver de uma vidente, em uma mansão vitoriana. Ela inadvertidamente furta o anel da morta, o que provoca uma sucessão de acontecimentos estranhos. O título do filme nos Estados Unidos, “Black Sabbath”, inspirou a banda de rock britânica a adotar o mesmo nome, alguns anos depois.
92 min.