Título original: “Dead of Night”. Ano: 1945. Direção: Alberto Cavalcanti (segmentos “The Christmas Party” e “The Ventriloquist’s Dummy”), Charles Crichton (segmento “Golfing Story”), Basil Dearden (segmento “Hearse Driver” e narrativa de ligação), Robert Hamer (segmento “Haunted Mirror”). Roteiro: John Baines (roteiro e histórias “Haunted Mirror” e “The Ventriloquist’s Dummy”), Angus MacPhail (roteiro e história “The Christmas Party”), E.F. Benson (história “Hearse Driver” e narrativa de ligação), H.G. Wells (história “Golfing Story”). Elenco: Mervyn Johns, Michael Redgrave, Roland Culver, Frederick Valk, Anthony Baird, Sally Ann Howes, Googie Withers, Naunton Wayne. País: Reino Unido. Produção: Michael Balcon, Ealing Studios. Fotografia: Stanley Pavey, Douglas Slocombe. Música: Georges Auric.

Sinopse: Arquiteto (Johns) chega a uma casa de campo, atendendo a oferta de trabalho. Ao adentrar a sala, ele se depara com os exatos personagens e cenário de seu pesadelo recorrente. Revelado o estranho fato aos presentes, o sobrenatural se torna objeto da conversa, e experiências assustadoras são contadas.

Primeiro filme de terror produzido na Inglaterra após a Segunda Guerra Mundial (período em que os mesmos não seriam recomendáveis), “Dead of Night” contou com um time de quatro diretores, cada um assinando pelo menos um dos cinco contos assombrados (o brasileiro Alberto Cavalcanti dirigiu dois, e Basil Dearden assinou, além do conto, a narrativa de ligação). A mais famosa das cinco histórias é a última, em que um ventríloquo (Redgrave) é dominado pela personalidade assassina de seu boneco. O formato de antologia influenciou várias produções posteriores, como as da produtora inglesa Amicus e a clássica série de TV “Além da Imaginação” (The Twilight Zone, 1959-64).

103 min.