Título original: “Snow White and the Seven Dwarfs”. Ano: 1937. Direção: David Hand, William Cottrell, Wilfred Jackson, Larry Morey, Perce Pearce, Ben Sharpsteen. Roteiro: Ted Sears, Richard Creedon, Otto Englander, Dick Rickard, Earl Hurd, Merrill De Maris, Dorothy Ann Blank, Webb Smith, Jacob Grimm (conto “Branca de Neve”), Wilhelm Grimm (conto “Branca de Neve”). Elenco: Adriana Caselotti, Lucille La Verne, Roy Atwell, Eddie Collins, Pinto Colvig, Billy Gilbert, Otis Harlan, Scotty Mattraw, Harry Stockwell, Stuart Buchanan, Moroni Olsen. País: EUA. Produção: Walt Disney Animation Studios, Walt Disney. Música: Frank Churchill, Leigh Harline, Paul Smith.
Sinopse: Fugindo de sua madrasta mortalmente invejosa (La Verne), jovem princesa (Caselotti) refugia-se em uma casa em meio à floresta. Ali habitam sete anões trabalhadores (Atwell, Collins, Colvig, Gilbert, Harlan e Mattraw) que irão ajudá-la.
Este pioneiro longa-metragem de animação estabeleceu a formula básica do gênero pelas décadas seguintes. Nela, combinam-se organicamente música, aventura, romance, animais encantadores, muitas piadas visuais e uma poderosa vilã que transcende a fronteira do terror, origem e propósito de todo conto de fadas. As versões Disney desses contos, histórias lendárias que foram recontadas e reinventadas ao longo dos séculos, tornar-se-iam tão marcantes no cinema quanto as dos irmãos Grimm, aqui usados como matéria-prima, de Charles Parrault ou de Hans Christian Andersen haviam sido na literatura. Com o sucesso posterior de outras adaptações como “Cinderela” (1950) e “A Bela Adormedida” (1959), Branca de Neve passaria ainda a liderar a linhagem de velhas mocinhas arroladas na nova categoria cultural de “princesas Disney”. Mas este “Branca de Neve e os Sete Anões”, o primeiro de muitos clássicos da desde então gigante companhia, é ainda a maior animação de todas.
83 min.