Título original: “Enter the Dragon”. Ano: 1973. Direção: Robert Clouse. Título alternativo: “Long Zheng Hu Dou”. Roteiro: Michael Allin. Elenco: Bruce Lee, John Saxon, Jim Kelly, Ahna Capri, Shih Kien, Bob Wall, Angela Mao Ying, Betty Chung, Geoffrey Weeks, Bolo Yeung, Peter Archer, Ho Lee Yan. País: Hong Kong, EUA. Produção: Warner Bros., Concord Productions, Paul Heller, Raymond Chow, Fred Weintraub. Fotografia: Gil Hubbs. Música: Lalo Schifrin.

Sinopse: Um torneio de luta é realizado na ilha particular do misterioso Han (Kien), que patrocina o certame. O artista marcial Lee (Lee) se inscreve na disputa a pedido da inteligência britânica, para investigar o esquema secreto de tráfico de pessoas de Han. Dois participantes americanos, o jogador Roper (Saxon) e o carateca negro Williams (Kelly), acabam unindo-se a ele na oposição ao tirano local.

Bruce Lee se tornara astro do cinema de ação com três produções honconguesas: “O Dragão Chinês” (1971), “A Fúria do Dragão” (1972) e “O Voo do Dragão” (1972). A Warner Bros. então lhe ofereceu esta coprodução americana, com orçamento bem maior que os de seus filmes anteriores. Lee viria a falecer antes da estreia de “Operação Dragão”, em 1973, fazendo com que a aparição na tela do lendário lutador “que atingiu um nível espiritual” ganhasse uma nova camada sobrenatural. A trama influenciaria o gênero de ação nas mais diversas mídias, trazendo elementos recorrentes como o torneio de luta, a vingança familiar, o antigo discípulo renegado e o exército de um homem só. Mas o que faz a obra imortal é mesmo a presença de Lee, chegando à perfeição da coreografia de luta. Como Gene Kelly e Fred Astaire, Lee baila em sequências icônicas como aquela em que derruba dezenas de oponentes e ainda tem tempo de rodar habilidosamente seu nunchaku, bem como a luta final na sala de espelhos contra Han, que lhe deixa marcas estilosas com sua mão de facas.

102 min.