Título original: “Metropolis”. Ano: 1927. Direção: Fritz Lang. Roteiro: Thea von Harbou (livro “Metropolis” e roteiro), Fritz Lang. Elenco: Brigitte Helm, Alfred Abel, Gustav Fröhlich, Rudolf Klein-Rogge, Fritz Rasp, Theodor Loos, Erwin Biswanger, Heinrich George. País: Alemanha. Produção: Erich Pommer. Fotografia: Karl Freund, Günther Rittau, Walter Ruttmann. Música: Gottfried Huppertz.
Sinopse: No futuro, a cidade de Metrópolis está dividida entre a classe trabalhadora (vivendo em galerias no subsolo) e a elite mandatária. Nesse contexto, o filho (Fröhlich) do dirigente (Abel) se apaixona por uma líder operária (Helm), toma conhecimento das condições dos trabalhadores e se engaja em sua luta.
Um dos maiores clássicos da ficção científica de todos os tempos, “Metrópolis” é, mais do que isso, uma página na história do cinema. É o mais conhecido trabalho do diretor austríaco Fritz Lang e, ao lado de “Nosferatu” (1922), de Murnau, e “O Gabinete do Dr. Caligari” (1920), de Robert Wiene, o mais icônico filme do expressionismo alemão. Sua abordagem da tensão de classes pode hoje parecer simplória, mas a força imagética da obra não diminuiu em nada. Nesse sentido, duas cenas são inesquecíveis: a vista da impressionante cidade futurista (que serviria de modelo para “Blade Runner”, de 1982) e os primeiros passos da mulher-máquina, depois convertida em réplica androide de Maria.
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