Título original: The Black Phone. Ano: 2021. Direção: Scott Derrickson. Roteiro: Scott Derrickson, C. Robert Cargill, Joe Hill (conto “O Telefone Preto”). Elenco: Mason Thames, Madeleine McGraw, Ethan Hawke, Miguel Cazarez Mora, Jeremy Davies, E. Roger Mitchell, Troy Rudeseal, James Ransone. País: EUA. Produção: Universal Pictures, Blumhouse Productions, Crooked Highway, Jason Blum, Scott Derrickson, C. Robert Cargill. Fotografia: Brett Jutkiewicz. Música: Mark Korven.
Sinopse: No ano de 1978, vários garotos de uma mesma vizinhança desaparecem, levados por misterioso sequestrador (Hawke). Quando Finney (Thames), de 13 anos, é também abduzido e confinado em um porão, ele passa a ouvir o toque de um velho telefone esquecido no local. Por meio desse objeto sobrenatural, os fantasmas das vítimas anteriores do assassino tentarão ajudá-lo a escapar.
Com máscaras macabras desenhadas por Tom Savini, lenda da maquiagem, o vilão “O Sequestrador” (“The Grabber”, no original), foi o grande chamariz desta produção. Mas, a despeito da elogiada atuação de Ethan Hawke, ele é apenas o perigo mais extremo de uma grande história de sobrevivência e amadurecimento. O esplêndido elenco infanto-juvenil é centro de “O Telefone Preto”, destacando-se, além do protagonista, sua a irmã paranormal (McGraw) e seu amigo/protetor (Ransone). Aqui, a infância e o passado não são agradáveis. Pelo contrário, evocam uma realidade de violência escolar fora de controle, ausência materna e repressão abusiva paterna. E é a jornada de Finney rumo à improvável saída desse pesadelo que, para além dos bons sustos e elementos terroríficos, cativa o espectador.
103 min.